segunda-feira, 24 de junho de 2013

Análise da Crônica de Rubem Alves: As mil e uma noite


Fazendo um paralelo entre o Conto de Rubem Alves veja no link:

Comentário: Em discussão em sala de aula  a respeito da intertextualidade foi apresentada a crônica de Rubem Alves que  apresenta os seguintes elementos: a intertextualidade temática que gira em torno do amor ( romântico dos contos de fada e que os mesmos refletem na realidade em nossas vidas de um jeito ou de outro). Também aborda uma intertextualidade estilística que envolve toda uma linguagem voltada para o espaço erótico que envolve a trama e chama a atenção do leitor. Com um certo ritmo e tons poéticos utiliza marcas da oralidade. Outro fator importante é o carácter implícito como a expressão: "segundo antiquíssima tradicão..."    
para fazer menção a alguns aspectos bíblicos que o autor usa para mostrar os aspectos de eternidade que envolver a trama. E em outras partes do conto há claramente aspectos explícitos por meio de citações que ajudam o leitor a ambientar-se melhor com o texto.

A questão da Língua: Revisitando Alencar, Machado de Assis e Cercanias


Vídeo retirado do youtube http://www.youtube.com/watch?v=VHQFmBrjLCM (trabalho realizado em 2009 por alunos do Colégio Leonardo da Vinci, passado pelo professor: Lélio)


Comentário do vídeo: Como elemento discutido no estudo em grupo sobre as influências do português e sua aplicação em nosso país, o Brasil, vemos que o processo e progresso nas adaptações do português ao Brasil tem como foco a compreensão e assimilação do uso de expressões que dependem de fatores que vão além da aplicação gramatical e assume aspectos peculiares da fala, dos costumes  e dos espaços sócio-históricos. Na figura de José de Alencar vemos as expressões regionais uma marca forte do que se chama de "abrasileiramento", do mesmo modo em Machado de Assis vemos ecoar um aspecto mais humanístico, ou seja, uma necessidade de enraizamento do português no Brasil, sendo assim, esse vídeo traz esses elementos que mudam de acordo com a ambientação do português em Portugal e suas adaptações no Brasil.



sábado, 22 de junho de 2013

Intertextualidade


foto: acomplexaartedesermulher.com.br

Comentário: a correlação e utilização de traços do filme "Tropa de Elite" sendo usada para fins propagadistas de um hortfruti. É nessa interação que intertextualidade aparece como aspecto criativo. Vê-se elementos da intertextualidade explícita e estilística com maior ênfase, porém a também uma realidade temática que é "apropriada" de um filme em uma linguagem voltada para a divulgação propagandista. implícita  nos traços com detalhes como por exemplo o uso da boina que é característica do BOP. 

Em outra propaganda:




Comentário: O claro apelo em fazer no uso da marca de margarina "Amélia" utilizando uma música do grupo Demônios da Garoa, cujo título é "Ai, que saudade da Amélia". Vemos a utilização do trecho que diz: "Amélia que era mulher de verdade" na propaganda sendo substituido por: "Amélia que é margarina de verdade". 




Nunca vi fazer tanta exigência

Nem fazer o que você me faz

Você não sabe o que é consciência

Não vê que eu sou um pobre rapaz

Você só pensa em luxo e riqueza

Tudo que você vê você quer

Ai, meu deus que saudades da Amélia

Aquilo sim, é que era mulher.
Às vezes passava fome ao meu lado

E achava bonito não ter o que comer

E quando me via contrariado

Dizia "Meu Filho, que se há de fazer ?"

Amélia não tinha a menor vaidade

Amélia que era mulher de verdade

 



Comentário: Intertextualidade implícita ocorre quando o intertexto é exposto sem nenhuma menção à fonte.
Nesse terceiro caso de 
intertextualidade implícita, ou seja, com valor de subversão, a inferência do intertexto 
é crucial para a construção de sentido. A charge apresenta fundamentalmente esse 

tipo de intertextualidade, a começar pelas caricaturas. O texto fonte, nesse caso, é a 

própria figura caricaturada, se esta não for reconhecida, a compreensão é 

comprometida.


quarta-feira, 12 de junho de 2013

Resenha e comentário sobre o filme: A corrente do bem

De quem é a responsabilidade de mudar o mundo? No filme “A Corrente do Bem” a proposta desafiadora do professor Simonet a seus alunos, aponta para uma realidade que vai além dos muros da escola e se espalha na possibilidade do garoto Trevor, um de seus alunos, criar a ideia do “passe adiante”, na qual as boas ações são produzidas numa onda de caridade se expande de tal modo que, a começar por aqueles que estavam mais perto do menino até chegar a uma multidão incalculável. Do mesmo jeito devemos fazer acontecer, sem até mesmo nos preocupar com o efeito dessa boa ação e gerar nas pessoas o desejo de serem multiplicadores do bem a todos. Assim como Trevor, pessoas são desafiadas constantemente a sonhar e tornar seus sonhos uma realidade “passando adiante” o desejo de serem agentes de transformação social.

Comentário: O Ethos escolhido foi o mais informal assumindo uma característica crítica a respeito da atitude de provocação do contato entre o professor Simonet e o aluno Trevor que gerou a cultura do “passa adiante” as boas ações sendo enfatizada como ideia central da trama do filme “A Corrente do Bem”. Vale a pena assisti-lo para ver que é possível tirar lições que nos ajudam a refletir sobre ações de solidariedade.


terça-feira, 11 de junho de 2013

Sinopse e detalhes (Filme A Corrente do Bem)
·         Lançamento: 2000  
·         Dirigido por Mimi Leder
·         Com Kevin Spacey, Helen Hunt, Haley Joel Osment mais
·         Gênero: Comédia dramática, Romance
·         Nacionalidade EUA

Eugene Simonet (Kevin Spacey), um professor de Estudos Sociais, faz um desafio aos seus alunos em uma de suas aulas: que eles criem algo que possa mudar o mundo. Trevor McKinney (Haley Joel Osment), um de seus alunos e incentivado pelo desafio do professor, cria um novo jogo, chamado "pay it forward", em que a cada favor que recebe você retribui a três outras pessoas. Surpreendentemente, a idéia funciona, ajudando o próprio Eugene a se desvencilhar de segredos do passado e também a mãe de Trevor, Arlene (Helen Hunt), a encontrar um novo sentido em sua vida.

Fonte: www.adorocinema.com

Comentário: Este texto apresenta um Ethos com características mais formais (mais impessoal) e de cunho mais geral, pois apontam de modo resumido as ideias principais do texto. E ainda, com a utilização de termos em Inglês, mostra a preocupação em ser fiel ao sentido original do texto, dando um aspecto de ser uma pessoa que já tem o costume em elaborar esse tipo de análise. Além disso, em poucas palavras é capaz de apontar detalhes que ajudam o possível telespectador a ter uma boa noção do filme que o aguarda.


 

Eugene Simonet é um professor de Estudos Sociais que em todo início de ano letivo propõe um desafio às classes: observar o mundo à sua volta e concertar aquilo que não gosta. Ele nunca achou que algum de seus alunos pudesse levar à sério, até ouvir a idéia de Trevor . O garoto propõe uma espécie de corrente da caridade: cada um faz um favor a três pessoas e cada uma dessas três faz caridade a mais três, e assim por diante.
Trevor resolve colocar seu projeto em prática, a começar por sua mãe, Arlene, alcoólatra que mantém dois empregos para sustentar o filho. O que o menino não esperava é que a corrente fosse chegar tão longe, a ponto de um repórter seguir o rastro da corrente até encontrar Trevor.

Fonte: www.inforum.insite.com.br

Comentário: O Ethos que salta aos olhos nesse texto é de que seu autor por está resumindo em um fórum o filme a corrente do bem, não se preocupa com os termos em Inglês e com os sobrenomes dos personagens, porém expõe a ideia central com maior riqueza de detalhes chegando a descrever aspectos da vida do relacionamento mãe e filho. Sendo assim, a uma característica mais informal sem deixar de expor fatos importantes para uma boa compreensão do filme.


 

segunda-feira, 13 de maio de 2013

poema O bicho

                                                                        Foto: fonte: www.diariobahia.com.br


Vi ontem um bicho
Na imundice do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem

(Manuel Bandeira)

Comentário: Ao analisar a situação social e a condição da humanidade submetida a uma realidade  marginalizada de sua condição de seres humanos. Muitas vezes, ver-se o descaso com que tratamos essa situação claramente discutida no poema "o bicho" de Manuel Bandeira. Até quando fecharemos nossos olhos para uma realidade social aquém das condições mínimas para realização de uma vida digna para todos em nossa sociedade. Parece uma utopia, mas esse é o reflexo da ausência de sonhos coletivos que dão lugar a um desejo todo particularizado e, portanto, egoista.
A comparação de uma visão do homem rebaixado a uma situação animalesca devidindo o mesmo espaço dos ratos e urubus, logo remete-nos a um questionamento: até que ponto o avanço da humanidade em diversas áreas do saber contribui  se a situação de abandono, exposta por Manuel Bandeira, ainda é tão presente e faz desprezar a própria condição humana?

Cleyton Paulo Lins da Silva

sábado, 11 de maio de 2013

Cultura do abandono social

Este vídeo produzido pela rede globo de televisão no programa fantástico mostra a realidade dos moradores de rua assassinados em Maceió- AL. Ao pesquisar sobre o "ethos" achei por bem analisar três matérias que tratam do abandono e descaso social. Essa reportagem é uma delas. As duas matérias a seguir fazem uma relação do abandono ou desprezo social tanto por pessoas quanto por animais. Vejamos!



Leitor atento critica Governo por falta de ação pelos moradores de rua
POSTADO ÀS 12:18 EM 22 DE Janeiro DE 2013

O leitor atento do Blog saiu do sério ao dar de cara com mais um sem teto dormindo entre cães nas ruas da cidade. Ele cobra do Estado que ofereça um mínimo de dignidade aos moradores de rua, na intenção de dizimar as mazelas expostas.

Caro amigo Jamildo,


Até quando vamos ter que nos deparar com cenas como essa? O Estado deve e tem a obrigação de desenvolver políticas públicas permanentes que possam dizimar as mazelas expostas nas vias públicas e dar um pouco de dignidade aos moradores de rua.

Na foto, uma personagem emblemática do Bairro do Recife, a Madonna dos Cachorros, que já faz parte da rotina do local. A rua, de fato, enlouquece as pessoas, mas a insanidade maior é da sociedade e do poder público que fazem vista grossa para esse problema crônico na cidade.

Para aqueles que ainda não perderam a sensibilidade, ver pessoas nessa condição causa grande indignação. Sentimento gerado não apenas pela falta de um programa eficaz que resolvesse ou amenizasse esse problema, mas por enxergar a nossa condição humana.

Grande abraço,
Leitor atento do Blog.


http://jc3.uol.com.br/blogs/blogjamildo/